VOCÊS NÃO PODEM SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO (Mt 6,24)
Com o lema extraído do Evangelho de Mateus 6, 24 “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, e o tema: “Economia e vida”, iniciamos hoje com a Igreja do Brasil e demais Igrejas filiadas ao CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica. Esta é a terceira vez nestes 47 anos de Campanha da Fraternidade que é realizada de forma ecumênica, tendo como objetivo geral: “colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
Ela conclama a todos e a todas para construir uma nova sociedade, afirmando que, um novo modelo econômico que não seja excludente, é possível, bem como denunciando as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja realmente a serviço da vida.
Uma vez mais somos convocados nesse tempo quaresmal a deixar-nos interpelar pela palavra de Jesus: “Não acumuleis para vós tesouros na terra, onde as traças e os vermes arruínam tudo, onde os ladrões arrombam as paredes para roubar. Mas acumulai para vós tesouros no céu” (Mt 6,19-20) e ainda mais: “Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Essas questões exigem uma mudança de mentalidade diante de duas lógicas: a da vida e a do mercado. A economia de consumo cria necessidades que na verdade não passam de necessidades psicológicas. Consumimos com freqüência aquilo que não precisamos. “A riqueza de uma nação não se mede por critérios quantitativos, mas pelo bem estar de seu povo”, afirma o Papa Pio XII. Não há, portanto meio-termo ou alternativas. Aos pés de quem estamos nos lançando? Estamos ao lado do sistema econômico selvagem que descarta, privilegiam alguns ou diante da lógica da vida, pensando em tudo aquilo que favorece a vida?
Na verdade não é o dinheiro em si, mas o uso que dele se faz é que se torna escravizante. Precisa-se sim de dinheiro para comprar alimentos, roupa, para cuidar da saúde, para pagar o colégio, para adquirir moradia, custear o lazer. É útil como instrumento destinado ao serviço e intercâmbio dos bens, mas não pode ser o supremo comandante de nossos atos, o critério absoluto de nossas decisões. O apóstolo Paulo nos ensina que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1 Tm 6,10) porque os bens existem para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia.
A lógica do mundo escraviza, domina, porque está estruturada pelo sistema capitalista. “O homem é dominado pela produção de dinheiro, pela aquisição, pelo consumo vista como finalidade última da sua vida. A aquisição econômica não mais está subordinada ao homem como meio de satisfazer suas necessidades” (Max Weber, in “A ética protestante e o espírito do capitalismo” São Paulo: Pioneira,1983, p.33).
Viver este tempo quaresmal e Campanha da Fraternidade Ecumênica é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada: no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor do povo colaborando “na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão” (Texto base CFE 2010).
Celebrar a Quaresma é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada: no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor do povo! A Quaresma é tempo forte de conversão, de mudança interior, de graça e de salvação. Por meio do exercício da oração pessoal e comunitária, do jejum, da caridade, tornamo-nos sempre mais abertos e disponíveis às iniciativas da ação de Deus, seguindo a lógica do evangelho, a lógica da vida conclamando, educando e denunciando as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja a serviço da vida.
“Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino”. (Oração da CFE 2010). Que a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 nos estimule a compreender e vivenciar os valores do Reino de Deus, a acreditar que uma nova sociedade, mais justa e solidária, é possível, e a construir um modelo econômico em que a vida esteja em primeiro lugar. Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
Com o lema extraído do Evangelho de Mateus 6, 24 “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, e o tema: “Economia e vida”, iniciamos hoje com a Igreja do Brasil e demais Igrejas filiadas ao CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs) mais uma Campanha da Fraternidade Ecumênica. Esta é a terceira vez nestes 47 anos de Campanha da Fraternidade que é realizada de forma ecumênica, tendo como objetivo geral: “colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
Ela conclama a todos e a todas para construir uma nova sociedade, afirmando que, um novo modelo econômico que não seja excludente, é possível, bem como denunciando as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja realmente a serviço da vida.
Uma vez mais somos convocados nesse tempo quaresmal a deixar-nos interpelar pela palavra de Jesus: “Não acumuleis para vós tesouros na terra, onde as traças e os vermes arruínam tudo, onde os ladrões arrombam as paredes para roubar. Mas acumulai para vós tesouros no céu” (Mt 6,19-20) e ainda mais: “Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Essas questões exigem uma mudança de mentalidade diante de duas lógicas: a da vida e a do mercado. A economia de consumo cria necessidades que na verdade não passam de necessidades psicológicas. Consumimos com freqüência aquilo que não precisamos. “A riqueza de uma nação não se mede por critérios quantitativos, mas pelo bem estar de seu povo”, afirma o Papa Pio XII. Não há, portanto meio-termo ou alternativas. Aos pés de quem estamos nos lançando? Estamos ao lado do sistema econômico selvagem que descarta, privilegiam alguns ou diante da lógica da vida, pensando em tudo aquilo que favorece a vida?
Na verdade não é o dinheiro em si, mas o uso que dele se faz é que se torna escravizante. Precisa-se sim de dinheiro para comprar alimentos, roupa, para cuidar da saúde, para pagar o colégio, para adquirir moradia, custear o lazer. É útil como instrumento destinado ao serviço e intercâmbio dos bens, mas não pode ser o supremo comandante de nossos atos, o critério absoluto de nossas decisões. O apóstolo Paulo nos ensina que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1 Tm 6,10) porque os bens existem para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia.
A lógica do mundo escraviza, domina, porque está estruturada pelo sistema capitalista. “O homem é dominado pela produção de dinheiro, pela aquisição, pelo consumo vista como finalidade última da sua vida. A aquisição econômica não mais está subordinada ao homem como meio de satisfazer suas necessidades” (Max Weber, in “A ética protestante e o espírito do capitalismo” São Paulo: Pioneira,1983, p.33).
Viver este tempo quaresmal e Campanha da Fraternidade Ecumênica é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada: no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor do povo colaborando “na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão” (Texto base CFE 2010).
Celebrar a Quaresma é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada: no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor do povo! A Quaresma é tempo forte de conversão, de mudança interior, de graça e de salvação. Por meio do exercício da oração pessoal e comunitária, do jejum, da caridade, tornamo-nos sempre mais abertos e disponíveis às iniciativas da ação de Deus, seguindo a lógica do evangelho, a lógica da vida conclamando, educando e denunciando as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja a serviço da vida.
“Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino”. (Oração da CFE 2010). Que a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 nos estimule a compreender e vivenciar os valores do Reino de Deus, a acreditar que uma nova sociedade, mais justa e solidária, é possível, e a construir um modelo econômico em que a vida esteja em primeiro lugar. Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!
Padre Vilmar Moretti
Paróquia Nossa Senhora da Salete, Bairro Próspera – 17/02/2010
Abertura da Campanha da Fraternidade 2010
Email: paroquiasalete@gmail.com
Paróquia Nossa Senhora da Salete, Bairro Próspera – 17/02/2010
Abertura da Campanha da Fraternidade 2010
Email: paroquiasalete@gmail.com
