"E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o Senhor, como também para com os homens." I Samuel 2,26



O projeto JIP tem por objetivo levar o crescimento espiritual de todos os jovens, sendo eles anunciadores da Boa Nova, formando uma aliança de amizade com Deus, sendo agradáveis ao Senhor e aos homens.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mulher companheira e não escrava

Irmãs e irmãos....Caros leitores...

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.


A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. E em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

No relato da criação no livro do Gênesis nós lemos que " Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher ele os criou" (1,27). "Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem pelo chão" (1,28). Em nenhum momento nós vemos Deus diminuindo a mulher e exaltando o homem, ou vice e versa, homem e mulher são criados com a mesma dignidade.

Sendo nós, uma Igreja fundamentada na Palavra de Deus, de maneira alguma podemos concordar com qualquer ação que venha diminuir o ser-humano, e de maneira especial a mulher, que ao longo da história e ainda hoje passa por momentos de discriminação e sofre violentamente. Por vezes achamos que todo machismo já foi superado, mas não nos enganemos, em pesquisa realizada sobre vitimização, os dados estatísticos do IBGE mostram que as violências sofridas por mulheres estão escondidas no espaço privado e invisível do lar. A cada quatro minutos a polícia registra uma agressão física contra mulher no Brasil. A grande maioria (90%) das denúncias feitas pelas mulheres nas delegacias de polícia se referem a agressões conjugais e a totalidade dos agressores é constituída de homens.

Queridas irmãs e irmãos diante de tal situação somos convocados a orar por tantas mulheres que sofrem tais violências e que nossa fé e oração se transforme em obras sejamos os primeiros a denunciarmos toda e qualquer situação de violência contra nossas mulheres.

Que Maria Santíssima exemplo de mãe e mulher interceda por todas as nossas mulheres neste dia dedicado a elas. Que Deus as abençoe.

Parabéns pelo seu dia mulher.

Diácono Antonio Miguel Junior - paróquia São José, Criciúma (SC

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